CHAPADA DE DIAMANTINA – UM DIAMANTE
EM MEIO AO SERTÃO BAIANO – JULHO DE 2014
Dando continuidade as comemorações de 7
anos de existência do Moto clube Sem Rumo, nossa viagem começa em uma ensolarada
manhã de sexta-feira, dia 18/07/2014. Mais uma vez reunidos estavam este
Presidente que vos escreve, Papel, com sua querida e valente Transalp. Nosso
velho e conhecido e tranquilo Marcio, e põe tranquilo nisso, com sua Fazer 600.
Rene, sim, ele mesmo, com seu 1,40 mt de altura, com sua Versys 650 de 2,35 mt
de altura. E por fim, Alex, nosso insaciável Pandinha, nosso devorador de todas
as comidas e pimentas do planeta, acompanhado de sua “quase inquebrável” Mid
Night 950. Não podemos deixar de ressaltar a ausência, por forças maiores,
devido uma curva passar pelo seu caminho dias antes da viagem, nosso grande
companheiro Ortega e sua ex-companheira Vulcan 900. Somente um susto, mas o
suficiente para desfalcar o time de aventureiros.
Vamos rumo com o Sem Rumo à Chapada
então... Foram dois dias e meio de viagem e 1.850 km até nossa chegada em
Andaraí. Mas antes de falar desta bela e aconchegante cidadezinha baiana, quero
deixar o relato que a ida foi tranquila. Atravessamos o estado de Minas e uma
boa parte do estado da Bahia, passamos por inúmeras cidades, diferentes tipos de
vegetações, realmente o Brasil impressiona pela sua diversidade. As estradas
estão bem conservadas, menos um trecho de 50 km, em território baiano, muito
ruim, muito buraco. Foi onde nosso
Pandinha pagou seus pecados, chegando a repensar se tivesse sido extinto anos
antes não estaria melhor. Ele e sua Mid nunca receberam tanta porrada em tão
pouco tempo. Enquanto as Big Trails brincavam de pular buracos. E o Marcio e sua
Fazer? Sei lá, ele nunca reclama de nada...
Andaraí, chegamos no domingo, dia
20/07. Eta cidade bonita, lá nos encontramos com um antigo membro do Sem Rumo,
nosso querido Jairo e sua fiel XT 660, que anos atrás resolveu se mudar perto da
região da Chapada. Nos hospedamos na Pousada Andaraí e começamos a explorar o
local. Ótimas notícias começaram a chegar, a cerveja de garrafa custava R$ 3,50
e para alegria dos mais comilões, não vou citar nomes, a comida era bem em
conta.
Na segunda-feira, tendo nosso amigo
Jairo como guia local, no qual não parou de falar de um lugar chamado Pratinha,
acho que ele devia ter alguma comissão para levar turista até lá, mas nós
resistimos e não fomos. Fomos ao Poço Azul, indicação do Jairo também, um dos
lugares mais lindo no qual já estivemos, indescritível por palavras, e as fotos
ainda estão distantes de representar a beleza in loco. Foram, aproximadamente,
24 km de terra entre ida e volta, como Alex e márcio tem motos que fogem da
terra como o diabo foge da cruz, tivemos que leva-los de garupa. Advinha quem
foi grudado em mim (coisas da vida)? O Pandinha, não vou contar detalhes, mas
não caímos porque as forças do universo conspiraram ao nosso favor. Mas valeu
cada centímetro de pó que trouxemos de volta para a pousada.
Fantástico.
Na terça-feira rumamos para Lençóis,
cidade histórica e bem turística, mas ainda fico com Andaraí. Na quarta fomos
para Mucugê, está sim, um lugar para tirar o fôlego com sua beleza singular.
Neste dia, com uma efusiva despedida, nosso companheiro Jairo bateu em
retirada.
Na quinta, começamos nosso retorno. Um
retorno um pouco complicado para eu e o Rene, sabe como é a comida baiana, não
há intestino que aguente, a não ser o do Panda. Chegamos no sábado, tudo correu
bem, a não ser a Mid Night que chegou quase que faltando pedaços.
Assim é o Sem Rumo, mais uma vez na
estrada e já pensando na próxima viagem e região que percorreremos e
visitaremos. Após 4.000 km o pó da
estrada, mais uma vez, brilha em nossos olhos.
Quero mandar um abraço especial para
o Jairo, que já é praticamente um baiano e nos recebeu com muita prestatividade
e carinho.
Até
a próxima.
COM
CARINHO
PRESIDENTE AD PERPETUM INFINITUM VITALICIUM
PARA SEMPRE PAPEL.
21/08/2014
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A caminho da Chapada Diamantina, com parada na cidade Corinto!
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A caminho da Chapada!
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Na recepção da pousada Diamantina
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Cidade Andarai - BA
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Bar da Terezinha (não é a mãe do Papel)
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Exite um duende entre as campas!
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Poço Azul
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Nossas máquinas valentes na pousada
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Cidade de Lençois - BA
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Nosso almoço em Lençois - BA
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