terça-feira, 20 de agosto de 2013

Serra do Cipó - MG

Destino: Serra do Cipó 
Após a viagem de nossos amigos para Poconé-MT e que alguns de nós não estávamos presentes em virtude do tempo da viagem, obrigações no trabalho, entre outras coisas, estávamos ansiosos em consultar o calendário para uma aventura..... !!! Eis que encontramos um destino bacana : Serra do Cipó – MG a 700km do ABC. 

Fechado o destino e as datas, avisamos o pessoal para se programarem e no dia marcado, estavam presentes uma Tiger 800XC (novinha...  com apenas 800km, dava para ver o rosto do Renato parecendo de um menino que acabou de ganhar um presente)  e uma CBR 600F (essa é do Nisflei (eu), o nome é diferente, mas esta certo...rsrsrsrs). 



1º.: (sábado) 17-08 as 7hs de malas prontas e maquinas abastecidas, o clima não ajudava, muito frio e neblina no ABC, partimos em direção a Serra do Cipó. Durante o trajeto o qual grande parte é na Rod. Fernão Dias, o clima foi melhorando e a paisagem tornava-se mais agradável a medida que afastávamos de São Paulo. 

As curvas da Fernão Dais, tornou a viagem bem emocionante, pois podíamos a cada momento colocar em prática a arte de conduzir a motocicleta. 


Chegamos em Belo Horizonte e tínhamos que cruzar a cidade para pegar a Rod. MG-010, para variar (e justamente por isto somos SEM RUMO) nos perdemos e gastamos um certo tempo para achar a saída certa....!!!! 

Finalmente estamos em direção a Lagoa Santa, que por sinal é um lugar muito bonito com a cidade em torno do lago, o qual seguimos para Serra do Cipó por uma estrada sinuosa e de paisagem espetacular.
Entramos na pousada as 17hs, já com a garganta seca por uma cerveja gelada....!!! Final de semana e vilarejo lotado, com bastante movimento no pequeno centro. 

Ao caminhar pelo pequeno centro, encontramos um restaurante a luz de velas que por sinal havia mesas para sentar... mas logo me VEIO EM MENTE um passeio que realizei com os amigos Papel, Eurides, (eu) e mais alguém (não me lembro agora), onde após passar um dia em Jaguariuna, fomos até um local muito legal (indicado pelo Papel) chamado CASA BELLA em Holambra, o unico problema era o fato do restaurante somente ter casais e apenas luz de vela na mesa com quatro marmanjos, pelo menos as velas estavam apagadas... tudo bem que não dava para enxergar m$%#& nenhuma na mesa, mas não deixamos o garçon acender a vela, mas isto é assunto para outro post.

Lógico que não entramos neste restaurante, procuramos outro mesmo que sendo um boteco.

Outra coisa que não podemos deixar passar... no restaurante, colocamos os capacetes no chão (tudo normal), mas quando retornarmos para a pousado... o Renato esta desesperado tirando o capacete, pois tenha entrado formiga nele... kkkkkkk. 
2º.:(domingo) 18-08 é dia de aventura, pois tenhamos programado realizar canoagem, motos estacionadas e fomos de carro com um grupo de aventureiros.... Carro lotado, colocarmos a menor pessoa (Nisflei) no banco do porta malas da Pajero (acho que ficou um pouco apertado...rsrsrsrs, e ainda falam que o carro é de 7 lugares..).

Tempo encoberto e frio pela manha, não dava coragem de entrar na agua.... mas a canoagem esquentou o corpo, afinal colocamos força para remar...rsrsrsrs.
Não posso deixar de comentar do guia Tiago ( conhecido como Zé Colmeia) muito divertido e não perdoava ninguém do grupo para ficar zoando...!!!

 O retorno da canoagem por volta das 15hs, nos permitiu andar de moto pela região e visitar alguns mirantes e pontos turísticos.

A noite fomos no restaurante "Picanha na Pedra", para saborear uma picanha e tomar algumas cervejas, afinal ninguém é de ferro. No retorno para a pousada, o Zé Colméia nos esqueceu e deixou a pousada fechada. 

Após algumas tentativas frustradas de entrar, o Renato resolveu pular o muro e conseguimos invadir nosso próprio quarto...kkkkk


3º.:(segunda) 19-08 outro dia de aventura, mas agora é com 4 rodas... pois realizamos um passeio off road 4x4, muito bacana para chegar no começo da Trilha que nos leva a Cachoeira do Tabuleiro. Como era de esperar.... dia encoberto e muito frio, mas desta vez o Nisflei se vingou.... pois durante o trajeto existia umas 30 porteiras que eram abertas sempre pelo Zequinha ( nome dado ao passageiro no passeio off road que cuida das porteiras) realizado pelo Renato...!!!
 
A caminhada de 1h30 na trilha foi facil, sem grandes preocupações ou esforços, sem contar a paisagem muito legal, o único problema foi o cara fazer a trilha com papete e meia... kkkkkk.!

Ao final do dia, tivemos o almoço com comida típica mineira em um restaurante bem antigo da região (era um ponto de parada de ônibus num período que ainda era estrada de terra).  

4º.: (terça) 20-08 Levantamos cedo e partimos para casa as 7hs, com o sol nos acompanhando pela estrada. Paramos em Lagoa Santa para abastecer e tomar café da manhã (provar o pastel de angu), todos de tranque cheio, vamos acelerar para o ABC. Afinal a saudade da família sempre aperta e faz peso na mão para torcer o cabo...!!!

Agora temos em nossas lembranças mais uma aventura dos amigos “Sem Rumo”. Pois ao envelhecer quando conversarmos com os netos, queremos contar nossas lembranças de aventuras e não histórias de fantasia.

Obs: Minha filha só tem 11 meses e espero ser vovô daqui uns 35 anos.... (terei muitas histórias para contar..rsrsrsrs)

 Fotos da Viagem











quarta-feira, 31 de julho de 2013

Poconé - MT


Viagem à Cuiabá


Manhã fria em São Paulo no dia 17.07, quarta-feira, às 6h30min, o Moto Clube Sem
Rumo dá início a um longo trajeto de aproximadamente 3.700 km pelo centro-oeste brasileiro.
Alex com sua reluzente Mid Night 950, Marcio com sua ágil  fazer 600, Ortega montado em sua “versátil”  Versys 650 e Padovan em sua valente Transalp 700. Quatro companheiros apaixonado por seus bólidos de duas rodas partem rumo à Cuiabá.

1º dia (17.07): Aceleramos pela ótima Rodovia dos Bandeirantes, depois mergulhamos na Washington Luis, caindo por fim na Rodovia Euclides da Cunha até a bela cidade de Rubinéia (tudo isso sem pagar pedágio, quer coisa melhor). Na divisa São Paulo – Mato Grosso do Sul, passando pela ponte rodo-ferroviária, impossível não parar para registrar as belezas locais. Depois das fotos, seguimos viagem até Chapadão do Sul (MS), 950 km foram cumpridos neste primeiro dia de viagem.  Ao chegarmos na cidade fomos recebidos pelo Boca, membro do Moto Clube Chapadão, que literalmente nos achou pedindo informação. Grande anfitrião, nos convidou para uma galinhada na sede do Moto Clube no dia seguinte, isso nos fez ficar mais um dia nesta agradável cidade. Portanto, o 2º dia foi descansando e conhecendo Chapadão do Sul.

3º dia (19.07) – sexta-feira: Partimos pela manhã rumo à Cuiabá, foram mais 650 km, uma viagem bem tranquila via Rondonópolis, apesar de muitos caminhões e estrada um pouco esburacada no lado do Mato Grosso. Chegamos em Cuiabá e percebemos que a cidade está um canteiro de obras a céu aberto, afinal, quando se trata de copa do mundo, não falta dinheiro para nada.

4º dia (20.07) – sábado: Partimos para a cidade de Poconé, distante 110 km de Cuiabá. Cidade aconchegante e povo extremamente hospitaleiro. Nos hospedamos na pousada Tuiuiu e de imediato fomos conhecer a Transpantaneira. Passeio magnífico, a natureza enche os olhos. Jacarés, tuiuiús, capivaras e mais uma centena de pássaros brotam de todos os ladosEstrada de terra e dezenas de pontes de madeiras a serem vencidas. Tentamos ir com as quatro motos na Transpantaneira, mas nos primeiros 200 mts nossos companheiros da Fazer e da Mid Night perceberam que era impossível continuar. Seguiram viagem a Versys e a Transalp, mas com a promessa que no outro dia emprestaríamos as motos para os companheiros que ficaram para que eles fizessem o passeio. Rodamos 60 km com dezenas de paradas para apreciar e fotografar aquele local idílico. Passamos até pela pousada Curucaca, encravada no meio deste paraíso.  Voltamos extremamente cansados, mas com a certeza que valeu cada grama de poeira que trouxemos acumulado na roupa.

5º dia (21.07) – domingo: Descanso e cerveja em Poconé enquanto nossos companheiros se aventuravam pela Transpantaneira.

6º dia (22.07) – segunda-feira:  Rumamos para Chapada dos Guimarães, distante 170 km de Poconé. Ao nos aproximarmos da Chapada, a paisagem era indescritível, porém, lá no alto existia uma neblina que mal sabíamos, era o prenuncio da gigantesca frente fria que já tomava conta das regiões sul e sudeste. Ao cair da tarde a natureza nos mostrou a sua força, a temperatura caiu de 35 graus para 10 graus, uma neblina, uma garoa gelada e um vento uivante de deixar todos como a rena de nariz vermelho. Mal conseguíamos sair da pousada Bom Jardim, almoçamos e hibernamos, jantamos e hibernamos. Pretendiamos ficar dois dias, mas abortamos e saltamos fora no dia seguinte pela manhã.

 7º  dia (23.07) – terça-feira: Foram infindaveis 42 km de estrada sob uma neblina fortíssima, nossa visibilidade era de no máximo uns 10 mts, um clima assustador. Adotamos a velocidade de cruzeiro de 40 km-h. O frio chegou literalmente. Há muito tempo não se fazia tanto frio na região, Cuiabá chegou aos inacreditáveis  8 graus. Mas mesmo com frio e neblina chegamos em Alto Araguaia, divisa de Mato Grosso  com Goias. Para comemorarmos, bebemos um bom vinho com uma pizza.

8º dia (24.07) – quarta-feira: Já curtindo a volta, rumamos para Aparecida do Taboado, já no Mato Grosso do Sul, na divisa com São Paulo, rodando aproximadamente 450 km. Com a temperatura mais agradável, mas longe de um calor digno de terras mato grossenses, nos hospedamos nesta agradável cidade.

9º dia (25.07) – quinta-feira:  Rodamos 700 km até nossas casas. Trouxemos nas retinas as mais belas paisagens, trouxemos o calor, o frio em nossos corpos, e o mais importante, o companheirismo, pois são viagens como essas que conhecemos o quanto é importante sermos parceiros e amigos. E um beijo em nossas companheiras inseparáveis, com todo respeito a nossas mulheres, mas este beijo vai para vocês: MID NIGHT, FAZER, VERSYS E TRANSALP.

 Em poucas palavras: NÃO EXISTE NADA MAIS MÁGICO E MARAVILHOSO DO QUE O PÓ DA ESTRADA SOBRE DUAS RODAS.

Fotos da Viagem