domingo, 25 de janeiro de 2015

 

MINAS GERAIS... SUAS CURVAS E SUA ESTRADA REAL

JANEIRO DE 2015



Mais uma vez, para felicidade geral dos amantes de duas rodas, o sem rumo mostra sua sede de rodar. E assim, dia 15/01/15, por volta das 8h nos encontramos no posto Grall da Rodovia Fernão Dias para seguirmos estrada adiante. Mas antes de mais nada vamos aos componentes dessa epopeia. Um sucesso, simplesmente 11 apaixonados por motocicletas:

Vamos começar pela Ducati Multistrada 1200, pilotada pelo pequeno Felipe, perna curta, mas nas curvas mostrou que não veio pra brincadeira. Tínhamos o Cesar com sua Kawasaki Z10, tudo verde, moto verde, macacão verde, mala verde, ele também era um pouco esverdeado, se não me falha a memória. E fechando esse primeiro pelotão, Eric de 2mt de altura, com sua  Tiger 1200, as vezes ele enlouquecia e passava por nós a 300 km/h. Esse primeiro pelotão se destacava devido ao tanto que nós parávamos para mijar, eles paravam pra fumar. 

         Esse segundo pelotão cito nosso querido Alex (o Pandinha), que desta vez nos acompanhou com sua Tiger 800 azul, esse é o cara a ser batido no quesito alimentício, nada e ninguém até hoje conseguiu se aproximar, nem em quantia e nem em pimenta. Ah! Importante destacar que ele acredita piamente ser um Panda vindo da África. Tínhamos o Henrique com sua Boneville totalmente transformada, parecia mais uma moto tirada dos Hell Angel’s. No meio do caminho, nos encontramos com o Nitler, com sua Tiger 800, no qual devido sua perna curtíssima, cortou metade da bengala da moto e colocou rodas aro 8’. Por fim, neste pelotão, Datena, ele disse que se chamava Renato, mas não acreditamos, é só ver as fotos. Temos que destaca-lo como o cara mais “rápido e conhecedor do caminho” da turma.

         O terceiro pelotão é composto pelos fundadores do Sem Rumo, que neste ano comemora seu oitavo ano de vida. Começo pelo bombadinho Nisflei, com sua Tiger 800, este por ser irmão do Nitler, também cortou a moto no meio para ficar mais baixa. Falando em baixinho, Renezinho, o mais baixinho de todos com sua Versys 650, imagina o trabalho que esse cara dá toda hora que para. Com sua Tiger 800 XC, Renatão, o enganado, pois pagou mais caro em sua moto e tudo nela é de plástico, inclusive o pino de calibragem do pneu. Não podemos esquecer dos mais velhos, não estou falando do Presidente (esse que vos escreve) mas sim do mais velho de todos os velhinhos, Marcão. Com sua valente e poderosa City.com 300, nos acompanhou pelas intermináveis curvas de Minas (claro que sempre ao lado do seu desfibrilador). Por fim, eu... Papel... Presidente... o véio... com sua Tiger 800 azul, pouco falarei da minha pessoa, pois meus companheiros já fazem essa função com muita competência.

       Nossa primeira parada foi para um delicioso almoço em um restaurante tradicional, chamado Colibri, na cidade de Campanha, Km 300 da Fernão. Lá fomos recebidos pelo querido e próspero fazendeiro Mattioli, este que é latifundiário no condado de Monsenhor Paulo, cidade vizinha. Depois 2 quilos de costela no bafo e duzentas almondegas só para o Panda, seguimos viagem sentido Juiz de Fora. Depois de incontáveis curvas chegamos ao Sesc, onde nos hospedamos e nos demos direito a todas as cervejas do mundo possível. Ah! É importante destacar que eu, o Marcão e o Panda focos colocados carinhosamente em um quarto para deficiente, onde em um primeiro instante viramos motivo de bullying, mas em poucas horas, devido ao imenso quarto, com cadeira de rodas e tudo, nos transformamos no ponto de encontro.


Enquando a galera almoçava... outra turma corria atrás de oficina para concertar um amortecedor.
 











         No dia 16 (sexta-feira) a turma se dividiu, enquanto eu e o Marcão ficamos no Sesc e depois fomos filar um churrasquinho na casa do Fred (amigo, morador de juiz de Fora), o restante da turma foram a um ótimo passeio a Petrópolis-RJ, visitar a cervejaria Bohemia. No sábado começamos nosso retorno, Eric, Felipe e Cesar rumaram para o litoral norte e os demais para a cidade de Minas, chamada Lambari. Em Lambari nos encontramos com o Nitler que mais uma vez provou sua incompetência na questão de hotelaria. Sua única missão, colocou dez caras em um quarto só e para fechar com chave de ouro o hotel se chamava “Arco Iris”. Mas tudo correu bem, mesmo em um calor de 45 graus. Cidade muito aconchegante e bonita, e assim bebemos, passamos o rindo e falando um dos outros.

         Domingo 18 retornamos na paz e leves, chegar em casa depois de 1200 km e olhar para nossas motos na garagem e ter a sensação de missão cumprida, me desculpe o jargão, não tem preço.

COM CARINHO

 PRESIDENTE AD PERPETUM INFINITUM VITALICIUM PARA SEMPRE PAPEL.
22/01/2015











Viagem com a gente nos vídeos abaixo...!!!!