MINAS GERAIS... SUAS
CURVAS E SUA ESTRADA REAL
JANEIRO DE 2015
Mais uma vez, para felicidade geral dos amantes de duas
rodas, o sem rumo mostra sua sede de rodar. E assim, dia 15/01/15, por volta
das 8h nos encontramos no posto Grall da Rodovia Fernão Dias para seguirmos
estrada adiante. Mas antes de mais nada vamos aos componentes dessa epopeia. Um
sucesso, simplesmente 11 apaixonados por motocicletas:
Vamos começar pela Ducati Multistrada 1200, pilotada pelo
pequeno Felipe, perna curta, mas nas curvas mostrou que não veio pra
brincadeira. Tínhamos o Cesar com sua Kawasaki Z10, tudo verde, moto verde,
macacão verde, mala verde, ele também era um pouco esverdeado, se não me falha
a memória. E fechando esse primeiro pelotão, Eric de 2mt de altura, com
sua Tiger 1200, as vezes ele enlouquecia
e passava por nós a 300 km/h. Esse primeiro pelotão se destacava devido ao
tanto que nós parávamos para mijar, eles paravam pra fumar.
Esse segundo
pelotão cito nosso querido Alex (o Pandinha), que desta vez nos acompanhou com
sua Tiger 800 azul, esse é o cara a ser batido no quesito alimentício, nada e
ninguém até hoje conseguiu se aproximar, nem em quantia e nem em pimenta. Ah!
Importante destacar que ele acredita piamente ser um Panda vindo da África.
Tínhamos o Henrique com sua Boneville totalmente transformada, parecia mais uma
moto tirada dos Hell Angel’s. No meio do caminho, nos encontramos com o Nitler,
com sua Tiger 800, no qual devido sua perna curtíssima, cortou metade da
bengala da moto e colocou rodas aro 8’. Por fim, neste pelotão, Datena, ele
disse que se chamava Renato, mas não acreditamos, é só ver as fotos. Temos que
destaca-lo como o cara mais “rápido e conhecedor do caminho” da turma.
O terceiro
pelotão é composto pelos fundadores do Sem Rumo, que neste ano comemora seu
oitavo ano de vida. Começo pelo bombadinho Nisflei, com sua Tiger 800, este por
ser irmão do Nitler, também cortou a moto no meio para ficar mais baixa.
Falando em baixinho, Renezinho, o mais baixinho de todos com sua Versys 650,
imagina o trabalho que esse cara dá toda hora que para. Com sua Tiger 800 XC,
Renatão, o enganado, pois pagou mais caro em sua moto e tudo nela é de
plástico, inclusive o pino de calibragem do pneu. Não podemos esquecer dos mais
velhos, não estou falando do Presidente (esse que vos escreve) mas sim do mais
velho de todos os velhinhos, Marcão. Com sua valente e poderosa City.com 300,
nos acompanhou pelas intermináveis curvas de Minas (claro que sempre ao lado do
seu desfibrilador). Por fim, eu... Papel... Presidente... o véio... com sua
Tiger 800 azul, pouco falarei da minha pessoa, pois meus companheiros já fazem
essa função com muita competência.
Nossa primeira
parada foi para um delicioso almoço em um restaurante tradicional, chamado Colibri,
na cidade de Campanha, Km 300 da Fernão. Lá fomos recebidos pelo querido e
próspero fazendeiro Mattioli, este que é latifundiário no condado de Monsenhor
Paulo, cidade vizinha. Depois 2 quilos de costela no bafo e duzentas almondegas
só para o Panda, seguimos viagem sentido Juiz de Fora. Depois de incontáveis
curvas chegamos ao Sesc, onde nos hospedamos e nos demos direito a todas as cervejas do mundo possível. Ah! É importante destacar que eu, o Marcão e o
Panda focos colocados carinhosamente em um quarto para deficiente, onde em um
primeiro instante viramos motivo de bullying, mas em poucas horas, devido ao
imenso quarto, com cadeira de rodas e tudo, nos transformamos no ponto de
encontro.
Enquando a galera almoçava... outra turma corria atrás de oficina para concertar um amortecedor. |
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Domingo 18
retornamos na paz e leves, chegar em casa depois de 1200 km e olhar para nossas
motos na garagem e ter a sensação de missão cumprida, me desculpe o jargão, não
tem preço.
COM CARINHO
PRESIDENTE AD PERPETUM INFINITUM VITALICIUM
PARA SEMPRE PAPEL.
22/01/2015
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