A viagem das 2.000 curvas
JANEIRO DE 2014, A VIAGEM DAS 2.000 CURVAS: São Paulo (SP), Capão Bonito (SP), Apiaí (SP), Curitiba (PR), via Serra do Rastro da Serpente (250km, aproximadamente 1250 curvas). Curitiba (PR), Blumenau (SC), via BR 101. Blumenau (SC), Morretes (PR), via litoral. Morretes (PR), São Paulo (SP), via serra da Graciosa. Total: 1.500km.
JANEIRO DE 2014, A VIAGEM DAS 2.000 CURVAS: São Paulo (SP), Capão Bonito (SP), Apiaí (SP), Curitiba (PR), via Serra do Rastro da Serpente (250km, aproximadamente 1250 curvas). Curitiba (PR), Blumenau (SC), via BR 101. Blumenau (SC), Morretes (PR), via litoral. Morretes (PR), São Paulo (SP), via serra da Graciosa. Total: 1.500km.
Inicia-se 2014, o ano que o nosso moto clube Sem Rumo
completará, no mês de julho 7 anos. E as comemorações não poderiam ter começado
melhor. A seguir tentarei compartilhar
com você leitor um pouco das emoções vividas durante 4 dias com nossas motos o
percurso que batizamos de "a viagem das 2.000 curvas".
Primeiramente, vamos aos felizardos que viveram esta epopéia
sinuosa: Alex com sua reluzente Mid Night 950, Marcio com sua ágil fazer 600, os irmãos Nisflei e Nitler com
suas super esportivas hornet e srad 750,
Rene com sua altíssima Versys 650, Renato com sua poderosa Tiger 800 e Padovan
em sua valente Transalp 700.
Dia 16.01.14 (quinta-feira): Com o grupo reunido na manhã do dia 16.01, por volta das 8h, no primeiro posto da rodovia Castelo Branco, partimos com um belo sol rumo a cidade de Capão Bonito. Mas como o verão é impetuoso, chegando em Capão as chuvas começaram. Fizemos uma parada no Porthal, um barzinho temático muito bacana bem na entrada da serra Rastro da Serpente. Ali conversamos, bebemos, compramos algumas camisetas e partimos debaixo de chuva rumo a serra. Após 100 km paramos para almoçar na cidade de Apiaí. Depois de ter feito esse trecho já estávamos começando a entender o que é está maravilhosa estrada e por que a mesma foi apelidada de rastro da serpente. São aproximadamente 1250 curvas em 250 km, uma incrível média de 5 curvas por Km, praticamente não existem retas. Em Apiaí a chuva deu uma trégua enquanto almoçávamos. Abastecemos nossas queridas companheiras, pois elas também precisam de alimentação. Partimos felizes, porém, cinco curvas pra frente uma tempestade nos esperava escondida atrás do morro. Foram pelo menos mais uns 20 km debaixo de chuva fortíssima com direito a vento forte e tudo mais. Mas como depois da tempestade sempre vem a bonança, o sol apareceu e nos acompanhou, pasmem, até o fim da viagem. Esse é o Sem Rumo.
Chegamos em Curitiba por volta das 17h, depois de lindas paisagens e infinitas curvas. Ali nos hospedamos e tivemos uma noite regada a cerveja, ótimo papo e muito risada, afinal, andar de moto com os amigo é isso.
Obs.: Quem não aprender
fazer curva numa viagem como essa pode desistir de andar de moto, pois não
aprende mais.
Dia 17.01.14 (sexta-feira): Por volta das 10h partimos rumo a cidade Blumenau, via BR 101, entramos sentido Jaraguá do Sul e curtimos uma linda estrada até nosso destino. Nos hospedamos no centro histórico de Blumenau, êta cidadezinha bonita, é de fazer inveja a qualquer paulistano. Ali visitamos lindos locais, mas não deixe de ir tomar uma torre de choop no pavilhão germânico, onde ocorre a Oktoberfest. O local é muito aconchegante e tradicional.
Dia 18.01.14 (sábado): Pela manhã, partimos sentido Morrestes (PR), via litoral, com direito a passeio de balsa e tudo. Morretes é uma cidadezinha muito bonita, suas construções são da época do império. Muito badalada pela famosa culinária, tendo como carro chefe o tradicional prato chamado barreado. Muito frequentado é o rio que corta a cidade, este que oferece além da beleza singular, esportes radicais. Os integrantes do Sem Rumo, não poderiam jamais, de deixar suas marcas nas águas límpidas desse rio. E assim, rumamos rio acima cada um com sua bóia para praticar o chamado bóia cross. Nesta empreitada que durou aproximadamente duas horas, cada um foi mostrando suas habilidades aquáticas. Não podemos deixar de destacar dois integrantes. O habilidoso Marcio, que nos primeiro duzentos metros perdeu a bóia e ficou preso no meio das pedras parecendo uma foca tomando sol.
Depois do resgate feito com sucesso, tanto da bóia como do nosso companheiro o passeio seguia até com certa tranquilidade, quando outro companheiro, o Alex, também resolveu mostrar suas qualidades marítimas. Em uma trecho de enorme profundidade do rio, de aproximadamente 1 mt, nosso amigo caia da bóia e ao tentar voltar para a mesma caia novamente, a cena se repetiu por várias vezes, parecia que o pandinha (apelido carinhosamente dado por seu corpinho delgado) de debatia em um mar revolto, tipo mar em fúria. Resumidamente, ao término do passeio, nossa foquinha chegou a pé com a bóia nas costas e nosso pandinha saiu puto da água, bravo, todo ralado e xingando todos que estavam em sua volta. Esse é o Sem Rumo.
Dia 19.01.14 (domingo): O retorno. Por volta das 7h 30 min começamos nossa volta aos lares. Subimos pela serra da Graciosa, um espetáculo de beleza, a cada curva uma paisagem para encher as retinas dos nossos olhos. E por fim a BR 116 com suas curvas e uma beleza muito particular. Não podemos esquecer dos 200 milhões de caminhões que por ela trafegam e acreditam ser os donos da estrada, por isso, muito cuidado companheiros de duas rodas.
1.500km depois e mais de 2.000 curvas, este que lhes escreve vem declarar que andar de moto com os amigos "não tem preço". Valeu queridos companheiros e amigos Alex, Nisfla, Nitler, Renatão, Marcio, Rene... Ah! Um grande abraço a elas que sem as mesmas nada seria possível:
Midnight 950, Hornet F
600, Srad 750, Tiger 800 XC, Fazer 600, Versys 650 e Transalp 700.
Até a próxima.
COM CARINHO